11 de novembro de 2008
Era 11 de novembro de 2008, uma terça-feira, o dia estava azul, a cidade toda estava azul, a maioria avaiana vestia azul, a Ressacada era um mar azul…
Ansiedade, agonia, apreensão, felicidade. Era um misto de tudo isso e muito mais. Nem a fila no caminho do estádio era motivo de bronca, todos buzinavam e desfraldavam suas bandeiras em seus carros e motos, era contagiante. Senhoras e crianças que ao que parecia, nada tinham a ver com aquilo, acenavam e pulavam aos que passavam festejando… E olha que o jogo nem começara ainda…
Após o apito inicial de Héber Roberto Lopes, a Ressacada lotada não parou um minuto sequer. Tensão, vibração e agonia dominavam os presentes, até que aos 36′ do segundo tempo, o artilheiro Evando fez boa jogada pelo lado esquerdo, driblou o zagueiro e chutou com força. No trajeto até o gol, cada milésimo de segundo parecia uma eternidade. A falha bisonha do goleiro Guto, que deixou a bola passar entre as pernas, já não tinha a menor importância, assim como os minutos finais, que pareciam tão etenos quanto os 30 anos de ausência. Quando o arbitro assoprou o apito, toda essa agonia já fazia parte do passado.
Evando, esse time, essa comissão técnica, essa diretoria e também essa torcida entram definitivamente pra história dessa cidade.
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